sexta-feira, 8 de abril de 2011

#4

E depois daquele dia vieram muitos mais, dias com olhares trocados, com sorrisos envergonhados, dias confusos, dias tristes, dias alegres, e noites divertidas.
-Ana, é amanha que vamos para a discoteca certo?
-Claro! Vamos todas.
-Sim, uma girls nithg.
-Sim!
O som irritante da campainha dá-se e as três amigas separam-se, como Ana no 1º dia tinha ficado ao lado do André agora era o seu lugar obrigatório.
-Bom dia.
-Bom dia.
-Então que vais fazer este fim-de-semana? Podíamos sair como dantes.
-Não, tenho mais que fazer, agora cala-te que tenho de estar atenta.
André obedeceu, mas sempre que podia tentava se aproximar de Ana, mas ela dava-lhe sempre para trás mesmo não sendo aquilo que queria.
 A aula acaba, e Ana procura as amigas, mas lembra-se que elas tiveram uma visita de estudo e agora estava sozinha.

  Á muito que não se sentava sozinha, estava sozinha numa mesa, a ouvir as outras raparigas a rirem-se, a ouvir os rapazes a jogar á bola, a ouvir os seus próprios pensamentos que eram muitos e confusos, e de repente esses pensamentos e esse momento é interrompido.
-Posso?
-Sim, claro.
-És o Felipe certo?
-Sim, e tu a Ana certo?
-Sim.
-O que faz uma rapariga tão bonita sozinha á hora de almoço?
-Nada, as minhas amigas tiveram uma visita de estudo e esqueceram-se de mim.
-Queres que eu te faça companhia?

-Sim, agradeço.
E assim passaram a hora de almoço a falar de tudo e mais alguma coisa. Passaram a hora de almoço, a hora do lanche, e o resto do dia pelas mensagens trocadas pelo telemóvel e pelas chamadas que duravam horas.
Á noite, no seu quarto quente e silencioso pensou como foram estes últimos dias, e o quanto se orgulhava, e principalmente o quanto feliz que estava.


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