Just ♥

Feridas no Passado, alegrias no Presente, realidades no Futuro.

All you need is love ♥

Sonhar

Tudo o que eu sempre sonhei, tudo o que eu imaginava que ia ser, tudo o que eu desejava ser, não o sou. Tudo o que eu queria não o fui, tudo o que eu desejei não o tive, tudo o que sonhei não aconteceu.

Agora, eu quero é ser como sou, não quero ser igual aos outros, não quero ser igual as historias trágicas nem preciso de ter historias românticas. Preciso de ti, só de ti. Porque é o Tu que me completa, é o “nos” que me satisfaz, e é imaginar o Futuro que me faz viver.

♥

#7

E nesse espectáculo todo encontra-se na plateia Felipe, ele serra o seu punho e dá um murro a André que faz com que ele vá contra os cacifos, Ambos começam a lutar, o restos dos alunos param para ver o espectáculo Ana desesperada chora por ajuda e para que parem.

Felipe não se consegue controlar e deixa André inconsciente no chão.

-André? Tas bem?

-Desculpa, Ana.

-Xiuu, não digas nada não facas esforços.

O olhar de tristeza e de desilusão dos olhos de Ana para Felipe faz com que ela simplesmente vire as costas e que ajude André a levantar-se.

-Ana!

-Não, deixa-me Felipe!

-Eu não queria… Eu fiquei cego, desculpa.

-Para! Não te quero ouvir, deixa-me e vai te embora! Sai!

A sua voz fez eco e Felipe saiu, uns dizem que estava a chorar outros dizem que tinha um olhar cheio de ódio, André estava bem, e sorria por ver Ana ao seu lado.

-Estas bem?

-Estou, não te preocupes, tu estas aqui por isso eu fico bem.

Ana sorriu, André esticasse para  a tentar beijar mas Ana impede que isso aconteça fazendo-o parar.

-O que tas a fazer?

-Eu pensei que era isto que querias, voltar não era?

-Não, André, quer dizer não sei…

-Anda cá, que deixas logo de estar confusa.

-Não! Pára!

Ana dá lhe outro estalo, André agarra e tentar a beijar outra vez e Ana afasta-o e foge.

Corre o mais que pode, chora, grita, desiludida, triste, magoada, confusa, vai para o jardim da cidade na zona mais calma. Senta-se na relva e chora.

E porque nem tudo é perfeito.

Bola de Sabão

Quero ser como uma bola de sabão, leve, livre, frágil, simples.

Mas as vezes, sinto-me presa, sinto-me sufocada. Gostava de ser uma bola de sabão para explodir, explodir a minha alegria, a minha tristeza, a minha revolta, gostava simplesmente de fugir e voar, tal como uma bola de sabão.

(Foto tirada por mim)

Conversa ♥

Ela: Bom dia :*

Ele: Bom dia :*

Ela: Dormiu bem o menino?

Ele: Sim e a menina?

Ela: Também, que estas a fazer?

Ele: Estou a sonhar e tu?

Ela: A ver TV, sonhar com o que?

Ele: Sonho que estou a falar com uma menina linda.

Ela: Mas podes acordar porque é bem real :).

Ele: Tenho medo.

Ela: De quê?

Ele: De acordar e perder tudo isto…

Ela: Mas nunca vais perder, porque eu não deixo.

Ele: Como é que fazes isso?

Ela: Ponho te uma trela.

Ele: Para que?

Ela: Para nunca te perder, por isso podes abrir os olhos porque tudo isto é real e nada te vai deixar.

Ele: Já abri, ainda estas ai?

Ela: Claro e nunca vou sair.

História #6

E o beijo formou-se, Ana foi para casa sempre com essa imagem, sempre com um sorriso parvo no rosto, sempre a reviver o momento, sempre sem arrependimentos, e sempre com o seu perfume, com o seu sabor, e com isto sonhou, sonhou com aquele momento e com outros muitos mais que haveriam de vir, sonhou que tudo ia ser prefeito e para sempre.

(segunda-feira)

-Anda!

-Já vou, Sofia.

-Olha que vamos perder o bus!

Saíram ambas a correr, e apanharam o autocarro, ambas meio ensonadas e cansadas pela corrida nem repararam que já tinham chegado á escola.

-Tenho de ir para a aula.

-Então e não vais cumprimentar o Felipe?

-Não tenho tempo, se chego atrasada a stora mata-me.

Chegou á sala mesmo a tempo.

-Ana depois da aula posso falar contigo?

-O que queres agora André?

-Posso ou não?

-Podes…

André fica muito feliz com a resposta, e passa o resto da aula a sorrir a Ana. Toca a campainha para avisar o fim de mais uma aula.

-Ana, espera, quero falar contigo.

-Sim, diz.

-Vamos lá para fora.

-Ta bem, mas rápido tenho mais que fazer.

Foram para o pé dos cacifos, uma parte mais sossegada. 

-Ana… Eu…

E neste momento André encosta Ana a um cacifo e beija-a, Ana nesse instante sente raiva mas também sente-se bem, e recorda todos os momentos juntos, todas as suas alegrias juntos, mas depois lembra-se da traição da faca nas costas, do Felipe! Empurra-o e dá-lhe um estalo e nesse espectáculo todo encontra-se na plateia o Felipe.



Como vai reagir Felipe?

(Quem não leu os outros textos pode ficar um pouco confuso, recomendo que lesem)

História #5

-Ana! Despacha-te! A Carla esta á nossa espera.

-Sim, já vou.

Acaba de se arranjar e sai. Vão todas como tinham combinado para a discoteca. 

-Hoje promete, Ana.

-Sim.

-Vamos á caça, Sofia?

-Bora.

Entraram na discoteca, aquilo esta cheio de gente, cheia de rostos desconhecidos. As três amigas descontraíram, dançaram e beberam uma bebida ou outra.

No calor da noite Ana avista uma cara conhecida, tinha visto de raspão mas não tinha a certeza, sim era ele, era o Felipe, ela estava tão contente que corre em direcção dele e cumprimenta-o.

-Não sabia que vinhas para aqui.

-Pois, nem eu sabia que tu vinhas.

-Vamos dançar Ana?

-Sim.

Dançaram, a timidez e a vergonha foi logo ultrapassada pela música, pelo clima, pela noite. No calor da dança os olhares trocaram-se, os corpos juntaram-se, os lábios tocaram-se, e o beijo formou-se.

#4

E depois daquele dia vieram muitos mais, dias com olhares trocados, com sorrisos envergonhados, dias confusos, dias tristes, dias alegres, e noites divertidas.

-Ana, é amanha que vamos para a discoteca certo?

-Claro! Vamos todas.

-Sim, uma girls nithg.

-Sim!

O som irritante da campainha dá-se e as três amigas separam-se, como Ana no 1º dia tinha ficado ao lado do André agora era o seu lugar obrigatório.

-Bom dia.

-Bom dia.

-Então que vais fazer este fim-de-semana? Podíamos sair como dantes.

-Não, tenho mais que fazer, agora cala-te que tenho de estar atenta.

André obedeceu, mas sempre que podia tentava se aproximar de Ana, mas ela dava-lhe sempre para trás mesmo não sendo aquilo que queria.

 A aula acaba, e Ana procura as amigas, mas lembra-se que elas tiveram uma visita de estudo e agora estava sozinha.

  Á muito que não se sentava sozinha, estava sozinha numa mesa, a ouvir as outras raparigas a rirem-se, a ouvir os rapazes a jogar á bola, a ouvir os seus próprios pensamentos que eram muitos e confusos, e de repente esses pensamentos e esse momento é interrompido.

-Posso?

-Sim, claro.

-És o Felipe certo?

-Sim, e tu a Ana certo?

-Sim.

-O que faz uma rapariga tão bonita sozinha á hora de almoço?

-Nada, as minhas amigas tiveram uma visita de estudo e esqueceram-se de mim.

-Queres que eu te faça companhia?

-Sim, agradeço.

E assim passaram a hora de almoço a falar de tudo e mais alguma coisa. Passaram a hora de almoço, a hora do lanche, e o resto do dia pelas mensagens trocadas pelo telemóvel e pelas chamadas que duravam horas.

Á noite, no seu quarto quente e silencioso pensou como foram estes últimos dias, e o quanto se orgulhava, e principalmente o quanto feliz que estava.

Mais e mais ... #3

TocToc, bateu á porta

-Sim?

-Posso? Desculpe o atraso.

-Sim, podes, és a Ana, certo?

-Sim, sou.

-Desta vez passa, mas para a próxima levas falta, senta-te ali, se faz favor.

Ana, percorreu a sala ate ao seu lugar com a cabeça baixa e um pouco envergonhada, senta-se na sua cadeira e olha para o lado para ver quem é o seu companheiro de mesa.

-Tu!?

-Chiuu menina, ou quer ir para a rua?

-Calma Ana, sou só eu, o André.

-Sim, mas que raio fazes tu aqui?

-Afinal gostei desta escola e também por causa de ti.

TRIMMM, finalmente acaba a aula, Ana sai a correr para evitar mais conversa com o André, o seu 1º dia de aulas já tinha sido confuso que chegue.

Vai ter com as suas amigas e conta tudo.

-Mas o que raio esta aqui a fazer o teu ex?

-Já não devia te ter feito sofrer que chegue e agora faz despropósito para vir para a tua escola e ainda por cima fica na tua turma!?

-Pois, só sei que este dia ainda vai a meio e já está muito estranho.

        Confuso(a)?



Continuação, o Princípio

Correu o mais que pode mas de repente, numa esquina, vai contra um rapaz.

-Ai, desculpa!

-Tem mais cuidado, não?

-Desculpa eu ajudo-te.

-Obrigada

Naquele momento olhares cruzaram-se, olhares tímidos e sorrisos inocentes fizeram com que as suas mãos se tocassem, num curto instante tudo era mágico e tudo parecia ter paralisado, mas os olhares desfiaram-se e os sorrisos desapareceram quando deram conta da realidade, ambos atrasados, para a 1º aula da manha.

-É melhor eu ir andando.

-Espera, como te chamas?

-Ana.

-Felipe.

Ambos sorriram e foram para direcções opostas.

Será o princípio de algo?

Começo da História

Uma manha, uma manha fria, uma manha de nevoeiro, o relógio apontava para as 6:40 da manha, e o autocarro era as 7:15, deitada na cama estava Ana.

Ana era uma rapariga simples, mas original. Era apenas uma jovem. Estava deitada na cama enrolada nos lençóis quentes ouvindo o vento a bater nos ramos das árvores do seu jardim, já tinha visto as horas, meio ensonada, e lembra-se “o autocarro! “ não estava habituada em apanhar o autocarro desde o ano passado. Este ano era um ano de mudança, um ano marcado pela reunião tão esperada das suas 2 melhores amigas, um ano de melhorias.

Levanta-se á pressa e veste-se pega na mochila e corre para casa da sua vizinha e melhor amiga, a Sofia. Ela já tinha ido embora para o autocarro. “Porra vou chegar atrasada logo no 1º dia de aulas!”. Vai a correr o máximo que pode para conseguir apanhar a Sofia e chega a tempo do autocarro.

-Desculpa, Fia mas adormeci.

-Não faz mal, vá anda que tens um longo dia pela frente.

Foram o caminho todo a conversar de como seria a turma nova da Ana e a Sofia explicava alguns pormenores. Chegam finalmente á GAR e estava lá a Carla á espera delas e seguiram para o café e tomaram um café quente para acordar e conversar, conversaram tanto que Ana esqueceu-se da sua 1º aula as 8:30 e estava atrasada.

-Fogo estou atrasada! Tenho de ir meninas.

-Ok, Ana a tua sala é logo a seguir á nossa ainda te lembras?

Ana aceda com a cabeça dizendo que sim.

Correu o mais que pode mas de repente, numa esquina, vai contra um rapaz.






                                                                                                 Continua...

Historia.

Quero uma história de amor, de lamechices, de romance e drama. Quero um amor proibido, quero um atracão fatal, quero pertencer a um triângulo amoroso. Quero sofrer e quero ser feliz.

Quero alguém que me ama verdadeiramente, capaz de fazer tudo por mim, quero que me aconteça coisas super românticas. Quero que tudo seja como nos filme, com sofrimento, felicidade, ódio, amizade, tudo á mistura e sempre com o típico final feliz.

Quero mas não tenho, por isso vou escrever, vou escrever uma história, uma história que pode ser a tua.

Brevemente…

Queres ser meu amigo?

Não me interessa se és rico ou pobre, não ligo se és branco ou preto, não quero saber se és popular ou nerd, não me importo se usas roupa de marca ou não, não ligo se tiras boas notas ou és mau aluno, não preciso que sejas magro ou gordo, não me interessa se és um rebelde ou um betinho, não quero saber se és bonito ou feio, só quero a tua pura e sincera amizade.

Quero simplesmente que nunca me deixes, que nunca me troces, que nunca me esqueças, que nunca me desiludas, que nunca me enganes ou mintas.  

Porque para mim, as amizades têm sempre um final feliz, e porque no meio de todas as brigas e intrigas a amizade seja sempre mais forte. E então, queres ser meu amigo?

Mundo de Mentira

Mundo de mentira, mundo de ganância, mundo de terror, mundo de sem alegria, mundo de tristeza, mundo imperfeito, mundo sem graça, mundo com nada que nos satisfaça.

Mundo, que simplesmente deixou de o ser. Simplesmente já não é uma sociedade, mas sim um contra todos e todos contra um.

Mundo de mentira, já não acredito em nada nem em ninguém, os meus olhos enganam-me, a minha mente atraiçoa-me, os meus amigos trocam-me, a minha família despreza-me.

Mundo de ganância, tudo pelo dinheiro e nada pelas pessoas, tudo é lucro e nada por compaixão, tudo com maldade e fazem tudo para atingir os seus fins.

Mundo de terror, os filmes já não me assustam porque a vida real é bem pior, tenho medo do que pode aparecer, tenho medo do Futuro e vivo receando o Presente.

Mundo sem alegria, ninguém sorri, ninguém tem motivos para estar alegre, ninguém ajuda, ninguém esta satisfeito, ninguém.

Mundo de tristeza, sem cor, com fome, com frio, em guerra, com injustiças, e desgostos.

Mundo imperfeito, diziam que ia viver feliz para sempre mas enganaram me, nada é como nas historias, nada é como nos filmes, nada é perfeito.

Quando eu era pequena a minha mãe contava me historias de encantar de princesas e finais felizes. Imaginava que a minha vida ia ser como uma história dessas, ter um pouco de sofrimento mas sempre com um final feliz e viver feliz para sempre.

Hoje, vejo que nada é assim, sinto me enganada porque nada é perfeito e nesta vida, só resistem os fortes.

Sorri

Sorri e diz-me que nunca me vais deixar, diz me que nunca me vais trocar, diz me que nunca mais me vais lagar, diz me que me vais sempre Amar.

Sorri e abraça-me, sorri e acaricia-me, sorri e beija-me.

Sorri e diz-me simplesmente o que te faz ter esse sorriso no rosto para ele nunca mais ir embora, porque ver te sorrir faz me sorrir.

Sorri e dá me a mão, e promete me que nunca me vais deixar nesta solidão.

Sorri e simplesmente nunca deixes de Sorrir.

Sem Sentido

Uma folha vazia, um caderno em branco, uma história inacabada, um final incompreendido, algo sem sentido, tudo sem fim, o começo do vazio, o divagar do prometido.

Coisas confusas e incompletas, que contigo, e só contigo é que fazem sentido. Simplesmente um olhar, mesmo sem me veres. Um beijo, simples mas comprometido. Um abraço inocente, mas completo. Algo sem sentido que contigo, faz diferença.

Podes não me ver, mesmo que eu tente me fazer notar, algo te impede de olhar. Podes não me beijar, mesmo que eu tente forçar, algo te impede de o fazer. Podes não me abraçar, mesmo que eu tente o provocar.

Simplesmente um texto vazio, com um final sem sentido e algo incompreendido que me deixa simplesmente a pensar, tu existes?

Forever ?

 Love is forever?

Friendship is forever?

Hate is forever?

Happiness is forever?

Sadness is forever?

Pain is forever?

Pleasure is forever?

Mistakes are forever?

Wars are forever?

Peace is forever?

Loneliness is forever?

Well I don’t know.

But the only thing I know is my words will stay, here, forever.

Queda !

Cai. Enquanto corria, algo ou alguém me fez cair. Cai e não me levantei, tentei gritar mas não conseguia, tentei levantar-me mas algo me prendia. Simplesmente fiquei deitada no chão, não sei o porque, já nem me lembro muito bem ou talvez esteja simplesmente a tentar esquecer esta memoria triste.

Cai e nada me levantou, fiquei quieta á espera de algo ou alguém me desse força, que me estendesse uma mão amiga, mas nada nem ninguém apareceu e lá fiquei, sozinha, triste, revoltada.

Mas depois, de tanto tempo caída e desamparada, ajuda chegou, algo me puxou, algo me fez levantar e continuar a corrida, algo me fez ter vontade de continuar, algo que não se consegue viver, algo que se eu não tivesse não conseguia continuar a correr.

Agora corro, corro e sempre com cuidados para não voltar a cair, mas nada me garante que isso nunca mais volte a acontecer, corro, e tento alcançar a linha da meta orgulhosa e vitoriosa.